Fóssil inédito de 540 milhões de anos é encontrado em MG; Brasil na evolução da vida

Um fóssil de 540 milhões de ano, inédito no mundo, foi descoberto aqui no Brasil, em Minas Gerais. Essa foi a primeira vez que vestígios fossilizados de seres microscópicos foram descritos por pesquisadores brasileiros.

Chamada de Ghoshia januarensis, ela é uma cianobactéria de apenas 10 micrômetros e só pode ser vista por microscópios eletrônicos de tão pequena que é.   Ela existiu no período Cambriano, antes de dinossauros ou animais com esqueleto.

A descoberta reforça a teoria de Darwin de que a vida na Terra é muito mais antiga do que se pensava no século XIX.  “É uma descoberta que coloca o Brasil dentro do cenário de estudos sobre a evolução da vida”, explica o geólogo Matheus Denezine, pesquisador colaborador da Universidade de Brasília (UnB) e primeiro autor do artigo.

Importância da descoberta

Os fósseis foram encontrados na Formação de Sete Lagoas, situada na bacia de São Francisco, que abrange áreas de Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal e Bahia.

A Ghoshia januarensis habitava ambientes marinhos e foi identificada em calcários da formação.

Isso indica que Minas Gerais estava sob o mar há mais de 540 milhões de anos. Olha isso!

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Potencial petrolífero na região

A Petrobras é uma das financiadoras do estudo. O interesse é descobrir potenciais prospecções de óleo e gás no Brasil, que atualmente, parte acontece em alto mar.

Mas para compreender o que foi encontrado, é essencial entender o processo envolvido:

A formação do petróleo é um processo complexo e gradual. Inicia-se com o acúmulo de matéria orgânica em camadas de sedimentos no fundo de mares, lagos ou rios.

Com o passar do tempo e sob condições físicas e químicas específicas, essa matéria orgânica é submetida a elevadas temperaturas, o que resulta na formação de óleo e gás.

Em seguida, o óleo migra para rochas porosas, onde é armazenado nos reservatórios de petróleo.

Presença de matéria orgânica

O que a pesquisa descobriu foi a presença dessa matéria orgânica, o que sugere que ela alcançou a temperatura necessária para a geração de óleo. Esse é o ponto inicial do processo.

No entanto, ainda não se pode afirmar a existência de um campo petrolífero, pois não se sabe se houve concentração suficiente de material ou para onde o óleo migrou.

Agora, os pesquisadores se dedicarão a investigar e reconstruir esse possível sistema petrolífero na região.

Veja outras fotos:

O nome Ghoshia januarensis foi dado em homenagem à cidade de Januária (MG), onde o fóssil foi encontrado. – Foto: Matheus Denezine

Com informações do O Globo

* Todas as notícias são retiradas de fonte de sites conforme informado na última linha “apareceu primeiro em …”

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