Em setembro, a população terá um novo desafio em todo o país: enfrentar a bandeira vermelha na tarifa de energia elétrica. O anúncio feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sinaliza que a geração de energia terá maiores custosa a partir deste mês, com aumento de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.
O desafio para os consumidores já se faz presente desde o começo da semana. Para a conta de luz não chegar mais cara nas casas, os moradores terão que economizar.
De acordo com a Aneel, é a primeira vez em pouco mais de três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada. Segundo o órgão, a medida se faz necessária por conta da previsão de chuvas abaixo da média em setembro. Desta forma, a expectativa é que o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas tenha baixa de cerca de 50%.
A soma da escassez de chuvas com temperaturas altas em todo o país, motivou o aumento da operação das termelétricas. O que faz com a energia elétrica se torne mais cara. Afinal, as termelétricas tem energia mais cara que as hidrelétricas.
“Com o sistema de bandeiras, o consumidor consegue fazer escolhas de consumo que contribuem para reduzir os custos de operação do sistema, reduzindo a necessidade de acionar termelétricas. Antes das bandeiras, o repasse desses custos de operação era feito apenas nos reajustes tarifários anuais: o consumidor não tinha a informação de que a energia estava cara naquele momento e, portanto, não tinha um sinal para reagir a um preço mais alto”, destaca a Aneel.
O órgão enfatiza ainda que as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber do valor adicional antes do início do mês, ele pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, complementa a agência.
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