O vereador Bruno Pezão voltou a câmara dos vereadores nesta terça-feira (24), após ser preso na semana passada por suspeita de lavagem de dinheiro e de envolvimento em homicídio. O parlamentar falou sobre a investigação à qual foi alvo na semana passada. Ele descreveu o momento como sendo o pior da vida dele e agradeceu a alguns vereadores da base pelo apoio a ele prestado.

“Estão querendo empurrar em cima de mim coisas que não são da minha índole. Não sou essa pessoa que estão tentando incriminar. O dinheiro que prenderam de mim eu irei provar que é fruto do meu trabalho, está tudo no meu imposto de renda e mostrarei de onde saiu esse dinheiro. Não é de política nem de lugar nenhum”.

Na quarta-feira passada (18), Bruno Pezão foi preso, através da Operação Pleito Mortal, realizada pelo GAECO/Ministério Público e 134ª Delegacia de Polícia Civil, por suspeita de envolvimento em homicídio e lavagem de dinheiro. Na ocasião, foram apreendidos mais de 1 milhão de reais no apartamento onde o vereador mora, na Pelinca, e em uma residência em São Sebastião. Na operação, investiga-se a morte de Aparecido Oliveira de Morais, assassinado no último dia 19 de julho, onde, supostamente, Pezão teria envolvimento.

Além do cumprimento dos mandatos em Campos, ainda na manhã de quarta-feira (18), foram feitas buscas na cela do traficante Ricardinho, na penitenciária de Bangu, no Rio de Janeiro onde foram encontrados alguns celulares. O traficante realizou uma videoconferência com Bruno Pezão e outros agentes políticos, durante uma reunião realizada no dia anterior à morte do cabo eleitoral na Baixada Campista.

Bruno Pezão havia sido transferido da 134ª DP, no Centro de Campos, para o presídio Carlos Tinoco da Fonseca onde estava desde a manhã de quinta-feira (19). O vereador foi solto na manhã desta sexta-feira (20) após a audiência de custódia.

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