“A Convivência é uma Ilha” estreia no Teatro de Bolso, em Campos

Integrantes do grupo teatral Erosão em performance (Fotos:Divulgação)

Nos dias 31 de maio, 1 e 2 de junho, o Teatro de Bolso Procópio Ferreira, em Campos dos Goytacazes, vai receber o espetáculo teatral “A Convivência é uma Ilha”, às 20h, com ingressos a preços populares. Com performances voltadas para produção de memória coletiva e fortalecimento da cultura de comunidades tradicionais ribeirinhas, pequenos agricultores e moradores de favela, a peça vai além dos palcos, oferecendo diversas possibilidades de interatividade com o público.

Uma delas é o próprio cenário do espetáculo que, em forma de vídeo instalação, poderá ser visitado pelo público antes e depois da encenação. Nele, momentos dos ensaios e da preparação dos atores, cenas de oficinas em comunidades e trechos da construção do espetáculo em si. Dessa forma, a peça acontece na fronteira entre o teatro e o audiovisual, causando uma experiência única. 

Cada apresentação possui duração aproximada de 1h e 30 minutos, onde o Grupo Erosão, responsável por toda a criação do projeto – sob a direção de Fernando Codeço e produção da CasaDuna – Centro de Arte, Pesquisa e Memória de Atafona – propõe reflexões importantes em áreas impactadas por catástrofes ambientais ou construções de empreendimentos com graves impactos socioambientais.

“Trazemos fragmentos de histórias de pessoas que tiveram seus territórios ameaçados, como a história de Dona Belita, que se manteve morando na extinta ilha da Convivência em Atafona, no delta do rio Paraíba do Sul, até o final de sua vida centenária, mesmo depois de perder sete casas para o mar. Em um processo permeado de encontros e vivências, a performance age como ferramenta de escuta, produção de saber oral, espaço de encontro e de aprendizado coletivo de formas de resistência aos processos de degradação ambiental”, explica o diretor Fernando Codeço.

Sobre o Grupo Erosão

Dedicado a investigar as “teatralidades da erosão” em cidades do norte do Estado do Rio de Janeiro, o Grupo Erosão relaciona temas socioambientais e cultura popular com pesquisas de linguagem em arte contemporânea. Com isso, envolve teatro, artes visuais, vídeo para uma reconstrução de pensamentos sociais sobre os impactos do homem no seu ambiente. Formados por artistas de 25 até 73 anos, possui diversidade étnica com presença de pessoas pretas, pardas e brancas, formado majoritariamente por mulheres e com a presença de dois estrangeiros, um argentino e um francês. Entre os protagonistas das performances estão pessoas negras e LGBTQIA+. 

“A Convivência é uma Ilha” também é um projeto com realização do Governo Federal, Ministério da Cultura, Governo do Estado do Rio de Janeiro, Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, através da Lei Paulo Gustavo.

Fonte: Ascom

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