Atualmente, as crianças estão tendo acesso a smartphones e computadores de forma muito precoce. Aliás, os aparelhos eletrônicos as acompanham tanto no ambiente familiar quanto nas escolas e creches e, o uso excessivo precoce dessas tecnologias pode trazer problemas à saúde.
Segundo a médica pediatra e endocrinologista, Letícia Chagas, existem inúmeros estudos que demonstram as consequências deletérias do uso excessivo e precoce de telas durante a infância. “além de efeitos em longo prazo, na adolescência, demonstrando prejuízos na convivência familiar, no aprendizado e no desempenho escolar”, afirma.
Dentre os malefícios à saúde física e mental, a pediatra cita exemplos como “ansiedade, depressão, sedentarismo, miopia, perda auditiva induzida pelo ruído, transtornos posturais e lesões de esforço repetitivo”.
A médica observa também que há um isolamento social para se dedicar a jogos ou às mídias sociais por parte das crianças. “Mesmo quando em ambiente externo, podem não demonstrar interesse em fazer parte das brincadeiras e conversas, permanecendo alheios a todos que os cercam”, pontua.
Para amenizar o uso de telas, como celulares e dispositivos eletrônicos, a pediatra orienta que há a necessidade de atenção por parte de pais e responsáveis. “Precisamos observar o nosso comportamento, o tempo que também nos dedicamos às telas do nosso celular. As crianças observam e imitam os nossos hábitos e ações. Para que possamos modificar a forma com que eles se relacionam com as telas, também temos que nos reavaliar e ser exemplo para eles”, concluiu.
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