A eterna “Fadinha”, Rayssa Leal conquistou a medalha de bronze e a maior nota do Brasil no skate street feminino, nas Olimpíadas. Ela fez bonito nas manobras, superou as falhas e mostrou que, aos 16 anos, é a atleta brasileira mais jovem a obter uma medalha olímpica.
Com a nota de 253, 37 pontos, Rayssa já faz história no skate e nas redes sociais, a comemoração é intensa. Fãs, admiradores e amigos são só elogios à jovem, que saiu de Imperatriz, no Maranhão, para o mundo.
Nas Olimpíadas de Tóquio, há três anos, Rayssa conquistou a medalha de prata no skate street. Ali ela cravou sua marca: foi a mais jovem medalhista da história do Brasil. Tinha apenas 13 anos.
Fortes emoções
O Parque Urbano La Concorde, em Paris, lotou para acompanhar a disputa do skate street. A torcida brasileira estava em peso.
Rayssa Leal se recuperou de um início ruim nas eliminatórias, fez belas e difíceis manobras, cada qual com um nome mais complexo nas provas de skate.
Fadinha foi a única representante do Brasil porque Pâmela Rosa e Gabi Mazetto não ficaram entre as oito classificadas.
Pódium em Paris
O podium no skate nas Olimpíadas por pouco não ficou só com as japonesas, a exceção foi a nossa Rayssa Leal.
O ouro ficou com Coco Yoshizawa, que conquistou 269.93 pontos, e a prata com a também japonesa Liz Akama, que obteve 265.95,
Na final, o Japão estava com três atletas, limite para a disputa.
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Cheia de charme
Rayssa Leal tem um estilo próprio. Ao conquistar pontos, agradeceu usando a língua de Libras. “Jesus é o caminho, a verdade e a vida”, disse a skatista, na língua de sinais.
Fadinha usou um skate diferenciado numa campanha pela preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.
Na parte inferior do skate, há o desenho de uma arara-azul como parte de uma parceria dela com o Comitê Olímpico Internacional (COI) para a conscientização em relação à proteção da natureza.