Prévia de análise da UFRJ descarta presença de saxitoxina na água do Rio Paraíba do Sul, em Campos

Tom da água do Rio Paraíba do Sul está esverdeado (Foto: Josh)

Nesta terça-feira (30), uma prévia do laboratório da Universidade Federal do Rio de Janeiro descartou a presença de saxitoxina em amostras colhidas da água do Rio Paraíba do Sul, que abastece o município de Campos dos Goytacazes. A análise atende a uma ação do Ministério Público que, junto a pesquisadores da Universidade Estadual do Norte Fluminense,  manifestaram  preocupação com cianobactérias presentes na água. O MPRJ e a Uenf seguem acompanhando a análise da UFRJ em relação à água distribuída.

Nos últimos dias, a condição e a qualidade da água potável são motivos de queixas e reclamações de moradores de vários bairros de Campos. Gosto e odor de mofo e terra na água foram relatados. O tom esverdeado da água do Rio Paraíba do Sul em alguns trechos chama à atenção de pesquisadores e da população. Na última sexta-feira (26), uma análise do laboratório da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro apontou cianobactérias na água, após solicitação do Ministério Público. 

Vista da cidade de Campos da Ponte da Lapa

A substância geosmina pode conferir gosto e odor de mofo e terra à água, segundo pesquisadores. A saxitoxina gera preocupação por conta dos possíveis efeitos em animais e humanos. De acordo com o diretor do Comitê Baixo Paraíba do Sul e Itabapoana, João Siqueira, a qualidade da água distribuída a partir da captação do Rio Paraíba do Sul e afluentes requer atenção:

“A qualidade da água começou a ficar pior no Rio Pomba (Minas Gerais), como sempre acontece todo ano neste período, quando diminui a vazão do Rio. Sem chuvas em Minas e na Serra Fluminense, que são afluentes de abastecimento do Rio Paraíba, a vazão natural diminuiu. A vazão que manteria o Rio (Paraíba) era a que vem de São Paulo. Mas, acontece que dois terços delas está sendo transposta para o Rio de Janeiro. Nós estamos ficando com apenas um terço que é uma quantidade muito pequena: 70m³. O ideal seria 250m³. Assim, ficamos com uma vazão ecológica ínfima, 30% abaixo do natural”, disse.

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