A Globo estreia o seu novo programa de humor em julho, com Murilo Couto, Thiago Ventura, Mauricio Meirelles e Bruna Louise. Três deles saíram em defesa de Leo Lins, condenado a 8 anos de prisão.
Novos contratados da Globo saem em defesa de Leo Lins (Imagem: Reprodução – Globo – SBT / Montagem – RD1)
Ventura usou suas redes e falou em absurdo pelo fato do colega ter sido alvo da condenação. O ex-The Noite recebeu a sentença por discurso de ódio baseado em piadas feitas durante um show.
Couto resgatou o vídeo de Danilo Gentili, que usou o seu espaço no SBT para defender Lins, onde disse que o único crime do parceiro de trabalho foi contar piadas. “Humorista não é bandido”, declarou.
Maurício Meirelles fez o mesmo e compartilhou o vídeo do contratado do SBT. “O Danilo falou perfeitamente”, destacou. Bruna Louise não se manifestou sobre o assunto.
Antes dos novos funcionários da Globo, Marcos Mion tocou no assunto polêmico e surpreendeu o seu público nas redes sociais.
O “dono” do Caldeirão defendeu o humorista, lembrou que trabalharam juntos no extinto Legendários, da Record, lamentou que Leo tenha investido em piadas pesadas, mas detonou a condenação.
A condenação de Leo Lins
Leo Lins foi condenado pela Justiça a 8 anos e três meses de prisão em regime fechado por proferir discursos discriminatórios em seu espetáculo de stand-up intitulado Perturbador, apresentado em 2022 e posteriormente divulgado no YouTube, onde alcançou mais de três milhões de visualizações.
A sentença considerou que as piadas ultrapassaram os limites da liberdade de expressão, promovendo discurso de ódio e incitação à intolerância contra diversos grupos sociais, como negros, obesos, indígenas, homossexuais, pessoas com HIV e idosos.
Leo Lins foi condenado em outras ações judiciais. Em 2023, ele foi condenado a pagar R$ 5 mil ao cacique indígena Romildo Amandios por uso indevido de imagem. Em 2024, a Justiça determinou o pagamento de R$ 100 mil por danos morais coletivos à comunidade surda.
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