Sozinha, uma menina de 5 anos foi até a escola onde estuda e pediu ajuda para a mãe que sofreu choque séptico. Antes, a garotinha tentou acordar a mulher, que ficou caída no chão, desmaiada. Vestida de princesa, colocou galochas e segurou firme sua vara de condão, ela buscou ajuda dos adultos para levar a mãe para o hospital.
A pequena Poppy Davies estava em casa com a mãe Leisha Davies, de 35 anos, quando ela desmaiou. A menina só aguardou o amanhecer para ir à escola perto da casa dela em Pontllanfraith, na região de Blackwood, nos Estados Unidos, e pediu ajuda a dois professores.
“A mamãe está no chão e eu não consigo acordá-la”, avisou a menina. Os professores acionaram o serviço de ambulância. A ajuda para Leisha foi rápida, seguiu para o Hospital Universitário Grange e, depois transferida para a Bristol Royal Infirmary.
Tratamento
A mãe da menina princesa ficou três semanas em tratamento para cuidar do choque séptico (sepse) e um grave problema de pulmão.
Já no hospital, a orgulhosa mãe ganhou uma segunda chance de viver e contou para todos que foi salva pela filha, a princesa Poppy.
“Eu sempre digo para [Poppy]: ‘Você é minha heroína. Você salvou a vida da mamãe. Ela gostou quando eu disse isso e as enfermeiras compraram uma capa de super herói. Ela ficou adorável”, repetiu a mãe.
Para Leisha, a lição que tira da experiência tão dolorosa é que todos os sinais que o corpo não está bem devem ser ouvidos e respeitados.
“Quero mandar uma mensagem de que, se alguém se sentir mal, resolva. Nunca pensei que a sepse fosse ruim, pensei que fosse apenas uma infecção, mas o choque séptico é fatal e muitas pessoas não se recuperam disso”, ressaltou.
Leia mais notícia boa
Salto de paraquedas salva piloto e 6 tripulantes de acidente de aviãoProfessora doa fígado para salvar a vida de ex-aluno de 5 anos; surpresa para famíliaMédica age rápido e usa embalagem de bolo como máscara de oxigênio para salvar bebê no RN
Recuperação
No processo de recuperação de Leisha, a família ficou reunida: a pequena Poppy e o pai Ryan.
“Quando acordei, não conseguia mexer o corpo e tinha feito uma traqueostomia, então não conseguia falar”, contou Leisha.
Em um primeiro momento, a equipe médica pensou em amputar as duas pernas por causa da grave infecção. Mas, ao final, não foi necessário.
“Eu estava grata por estar aqui, que minha filha tinha uma mãe e minha mãe tinha uma filha. Foi muito emocionante”, reagiu Leisha feliz de ter em casa uma filha que é uma verdadeira princesa heroína.
*Com informações do Walesonline