O pacto foi feito há 40 anos e cumprido à risca por dois amigos: dar o nome um do outro aos filhos. Assim foi feito e as “crianças” agora com 35 e 36 anos se divertem quando os quatro “homônimos” se juntam. A amizade selada na adolescência foi estendida às famílias.
Na década de 1980, Wagner de Alencar Fonseca e Luiz Carlos dos Santos Rosa eram estudantes, no Paraná, e não se simpatizavam. Mas uma professora percebeu que eles tinham muito em comum: adoravam estudar, assim aproximou os dois.
Foi ali, que nasceu uma amizade que virou irmandade: aos 16 anos, Wagner e Luiz decidiram que quando tivessem um filho batizariam a criança em homenagem ao amigo. As mulheres de ambos concordaram, anos depois nasceram Wagner Luís, filho de Luiz, e Luís Wagner, filho de Wagner.
A farra do encontro
Wagner brinca que quando os quatro se encontram é pura farra.
“Quando se encontram os quatros juntos dá uma confusão danada, porque tem o Luiz, tem o Wagner, tem o Wagner Luís, e o Luís Wagner”, disse Wagner.
O primeiro a ser pai foi Luiz, que disse jamais ter cogitado outro nome ou desfazer o combinado.
Lá se vão quase 50 anos de amizade.
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Muitas emoções
Wagner conta que o engraçado é lembrar que, lá atrás, antes de se tornarem amigos, um não gostava do outro.
Segundo ele, é que um era muito bagunceiro e o outro mais quieto. Ele não entregou quem era o que aprontava…
“Essa história sempre nos remete a lembranças e é isso que é o bacana. Só que é uma coisa bem séria, né? Você colocar o nome de alguém no seu filho, você tem essa responsabilidade, de criar esse vínculo”, afirmou Wagner, segundo o G1.