Um levantamento inédito do Serviço Geológico Brasileiro e do IBGE revelou que cerca de 600 mil famílias vivem em regiões do Rio de Janeiro suscetíveis a deslizamentos ou alagamentos. Isso significa que uma em cada cinco casas da cidade está em área de risco.
O estudo mapeou indicadores socioeconômicos e ambientais, mostrando que a Zona Norte é a região com mais vulnerabilidade — com quase 300 mil casas em situação crítica, especialmente ao longo das antigas linhas férreas. Na Zona Oeste, bairros como Santa Cruz, Campo Grande e Guaratiba também preocupam, somando 170 mil residências em risco.
A Rocinha lidera o ranking de áreas com mais domicílios expostos ao perigo de deslizamentos, com mais de 10 mil imóveis vulneráveis. Segundo moradores, toda vez que chove há medo de tragédias, especialmente em pontos onde muros já cederam em temporais anteriores.
Outro alerta importante é que muitas dessas regiões de risco sequer contam com sirenes de emergência. Das 168 instaladas em 2010, 164 ainda funcionam, mas a maior parte está nas zonas Norte e Sul. A Zona Oeste, mesmo com alto risco, praticamente não tem sistema de alerta.
A prefeitura informou que investiu mais de R$ 3 bilhões desde 2021 em obras de drenagem e contenção, e disse que segue os mapas de risco da Geo-Rio para definir onde instalar os equipamentos.
Fonte: G1.
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